SEGURO SÓ COM CORRETOR DE SEGUROS
No Brasil, em cada 10 pessoas 7 não têm seguro de automóveis e assim, não têm seguro no trânsito, ou seja, apenas 30% da frota do país é segurada, cerca de 20 milhões de veiculos. No mesmo sentido, no caso da saúde, somente 25% da população tem seguros para cobrir despesas medicas e internações. Apenas 15% tem seguro de vida e 11% contratou o seguro residencial. Neste país o mercado de seguro é grande e tem movimentado cerca 6,5% do Produto Interno Bruto-PIB, com projeção de expansão de 10% nos próximos anos.
É neste contexto e vasto mercado que se destaca a importância do corretor de seguros para a sociedade e para manter o mercado em ordem, este profissional oferece produtos que faz sentido para as necessidades do cliente. São os facilitadores na conexão entre segurado e seguradora, cuidando para que ambas as partes não sejam prejudicadas e atinjam os seus objetivos, para tal o papel deste profissional de seguros é de suma importância, atuando como um, consultor, trabalhando de forma independente onde o seu maior papel é atender as necessidades do cliente. Com a sua capacidade analítica na questão dos riscos e uma visão panorâmica do mercado, ele oferece o que mais combina com o que o cliente precisa, em primeira mão, sempre que houver a necessidade de se adquirir proteção, seja para pessoas físicas ou jurídicas, é fundamental contar com a ajuda deste profissional.
É bem diferente quando se fala nos serviços ofertados e na metodologia de trabalho exercida por um "agente de seguros" que não tem habilitação profissional, por exemplo, que só oferece os produtos que tem à disposição, independentemente, de existirem outros com melhor custo-benefício no mercado. Seu comprometimento não é com o cliente em primeiro lugar e sim com a venda. Neste caso, o corretor de seguros tem vínculo direto com a seguradora e pode selecionar produtos de diversas seguradoras que se encaixem ao perfil do cliente. Os vendedores ou agentes estão comprometidos com outros interesses, diferentemente dos corretores de seguros, eles não constroem relacionamentos com a clientela. O corretor, após analisar os planos, comparativamente, sugere o mais vantajoso e que melhor se ajusta as necessidades do cliente e ainda está a disposição do cliente, durante toda vigência do seguro, inclusive fora do expediente comercial, o que não acontece em lojas, bancos, concessionárias e outros, que fora do expediente normal, somente oferece o falado 0800 que é do conhecimento de todos como funciona, não é mesmo?
Quando se trata de proteção veicular a coisa é mais complicada. O cliente assina um contrato de responsabilidade mutua em que o mesmo é um associado ou cooperado e não um segurado. Recebe um contrato e não uma apólice. As diferenças são muitas. A proteção não tem regulamentação, logo menos garantia. O seguro é regulamentado pela SUSEP e o segurado está protegido pelo código do consumidor. Este tem pagamento fixo, a proteção possui pagamento variável e desregular. No Seguro auto, a indenização é feita em até 30 dias ou menos, já na Proteção veicular, varia de acordo com o caixa existente. Logo, o tempo de espera é indeterminado, podendo ocasionar grandes prejuízos. No seguro não há limite para acionar sinistro em uma vigência, com exceção de perda total-PT, já na proteção veicular é limitado a dois. Ou seja, a segurança não é integral. O barato na contratação poderá sair bem caro no sinistro. O golpe está aí. Por último, se não acionar a seguradora, acumula pontos a cada ano que são aplicados como desconto na renovação da apólice podendo chegar até 50% do seguro em 10 anos. Na Proteção veicular isso não ocorre. Deste modo, mesmo que não haja nenhum sinistro, o consumidor não obtém nenhum tipo de vantagem.
Quem já teve experiências ruins no trato com proteção veicular ou prestadores de serviços despreparados e sem habilitação sabe o quanto isso é importante. O trabalho do corretor de seguros se torna fundamental justamente por isso, sem este, o cliente corre o risco de contratar um serviço ou um seguro que não atende totalmente as suas expectativas, ou seja, corre o risco de assinar um contrato e ficar refém de algo que pode lhe prejudicar financeiramente. Um corretor tem total independência, pois não tem vínculos com nenhuma companhia de seguros específica. Isso permite ao cliente escolher com mais sabedoria. Para quem duvida se vale mesmo a pena contar com a consultoria de um corretor de seguros, basta saber que sequer a opção pelo seguro mais caro ou a proteção veicular assegura que, de fato, o cliente faça a melhor escolha, pois nem sempre o produto mais barato ou oneroso é, necessariamente, o melhor. Ainda que as vantagens variem bastante de acordo com o valor, a eficácia do produto de seguro depende do contexto e do que está incluído na apólice. Quando se contrata um seguro sem o acompanhamento permanente de um corretor, normalmente se esquece de renová-lo. É quando acontecem os imprevistos. Portanto, sem a orientação de um corretor de seguros a chance de sair no prejuízo, seja em pequenos valores ou grandes importâncias, é imensa. Por isso não dá para abrir mão da consultoria deste profissional. Contratação de seguro somente com corretor de seguro.